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Globo explica a cenografia de "Escrito nas Estrelas"

por jeferson, em 09/04/2010


Com cenografia de Alexandre Gomes e produção de arte de André Soeiro, a nova novela das seis da Rede Globo, Escrito nas Estrelas, que estreia no dia 12 de abril, tem duas cidades cenográficas. A maior, com área total de 3.400 m², simula um subúrbio do Rio de Janeiro. Lá estão a vila onde mora a família de Magali (Nica Bomfim) e o mercado de Mateus (Gilberto Torres). A outra, de 2.300m², reproduz um trecho da comunidade onde Viviane (Nathalia Dill) mora. Em 140 m², foi erguido o posto médico e, em 190m², a associação de moradores.

O que demandou maior pesquisa, entretanto, foi a criação da Clínica de Reprodução Assistida Ricardo Aguillar. Além de visitar complexos médicos especializados, as equipes contam com a assistência das médicas Maria Cecília Erthal e Maria Cecília Carneiro. O produtor de arte André Soeiro fala sobre o cenário da clínica:

- Buscamos um cenário discreto, sofisticado e funcional. Em geral, os clientes querem sentir privacidade e segurança. Criamos um ambiente ‘top de linha’, ultramoderno.

Ele acrescenta que trouxe equipamentos de São Paulo para montar o laboratório com micromanipuladores, lupas e outros materiais. O clima asséptico do consultório se repete no universo do personagem Ricardo (Humberto Martins):

- Para ele, optamos por uma linha clean muito chique. Usamos muito aço escovado e a louça em que toma café da manhã é fina e branca – completa.

Na contramão, está o cenário de Viviane (Nathalia Dill), na comunidade do morro Santa Marta, em Botafogo, Rio de Janeiro. De acordo com as equipes, as gravações foram fáceis, pois a população local está muito acostumada ao movimento das produções cinematográficas. O cenógrafo Alexandre Gomes até brinca:

- Assim que chegamos lá nos avisaram que uma laje era ‘tombada pelo patrimônio’, por causa do Michael Jackson. A casa escolhida para a gravação sofreu algumas modificações para possibilitar que a câmera enquadrasse a vista do local, que é maravilhosa. Alguns objetos de cena foram aproveitados dos próprios moradores, como roupas que estavam estendidas em um varal.

Em um subúrbio afastado dali, é uma Kombi picape bege com cabine dupla que chama a atenção. O carro é do malandro Jair (André Gonçalves).

- Escolhemos um modelo diferente, com três portas e carroceria de madeira, de 1979. É uma carroça com motor, o parachoque está amarrado e tem até ventilador em seu interior - diz André Soeiro, que também adesivou o carro com frases como: “Quem não ama não conhece a dor”; “Amo minha esposa” e “A coisa é mansa, mas atropela”.

Com informações do site oficial da Rede Globo.


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